Arranque

Começo hoje, 14 de Setembro de 2007, em terras de Sua Majestade o Rei Abdala bin Abdelaziz a iniciar a minha actividade de “bloguista”.

Não vai ser fácil o caminho, até porque sou um bocadinho preguiçoso, mas na medida do possível vou tentar arranjar um tempo para isto.

É claro que espero ter audiência (pelo menos dos meus amigos) !

Também estou aberto a críticas e sugestões.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Visita papal

A importância que se dá a um chefe de estado tâo pequeno?
Quando vier o Dalai Lama vai acontecer o mesmo?
E depois, não vêm o que incomodam quem não acredita nas "verdades" deles, e que têm que viver com as crises e as guerras que eles criam.
Porquê é que eu sou obrigado a ser a favor, ou contra, o monoteísmo?
Quem tem direito de dizer que o meu deus não é o Sol ou a tua prima?
Ou que não gosto de ninguém que goste dele? Ou que, mesmo respeitando-os, não suporto a publicidade bacoca que fazem?
E eu? Não tenho deus dentro de mim? Alguém respeita a minha religião?
EU NÂO COMO AVES.
E...??????
Quem é que não come aves?
E os outros animais?
E o porco?
Aquele chouricito ou aquele presuntito?
Não me lixem, eu não sou só lúcido como o Álvaro, eu já lhes dei a comer chouricitos e presuntitos e eles comeram e, conscientemente, continuaram a gostar de frequentar a minha casa.
Também já comi com muito papa, eu próprio fui apóstolo.
Ainda hoje sei quase todas as respostas que o povo diz na missa, só que agora sei por saber, e até posso dizer, só por dizer.
Interessam-me muito mais as pessoas.
Aqueles que o deus deles anda a lixar.
Eu acredito mesmo nas pessoas.
Na educação das pessoas.
Na humanização das pessoas.
Na pessoalização de cada pessoa.
Na animalização da pessoa não como rei dos animais, mas como parceiro.
Comendo-os, claro. Excepto as aves.
Para que eles saibam que eu não sou um animal como eles, mas um ser maior.
Tão grande que sou capaz de amar, o que nehum outro animal, a não ser as aves, são capazes.
Por isso não as como.

Os passarinhos
Tão engraçados
Fazem os ninhos
Com mil cuidados

São p´ros filhinhos
Que estão p´ra ter
Que os passarinhos
Os vão fazer

Nos bicos, trazem coisas pequenas!
E, os ninhos fazem-nos de musgo e penas!

Que nunca se faça mal a um ninho,
À linda graça de um passarinho!
Que nos lembre-mos sempre também
Do nosso pai, da nossa mãe.

Ou coisa parecida!

Digam -me só: porque razão eu sou obrigado a ir para as vossas guerras?

— Tens toda a razão companheiro! Estou contigo!

Eu sei Maria, mas vais ver, que mais cedo ou mais tarde, alguém há-de vir para aqui denunciar que eu adoro fois gras, só para que ninguém acredite na minha "verdade"

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